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Os filhos de ouro
Os filhos de ouro Märchen

Os filhos de ouro - Contos de fadas dos Irmãos Grimm

Tempo de leitura para crianças: 16 min

Houve uma vez um homem e uma mulher muito pobres, cujo único patrimônio era
uma tosca choupana e que viviam do insignificante produto da pesca de cada dia.

Ora, aconteceu que, um dia, estando o pescador sentado à beira da água a lançar a rede, apanhou, de permeio a alguns peixinhos inúteis, um grande e todo de ouro. Ficou aí embasbacado a contemplá-lo, sem saber que pensar e, nisso, o peixe abriu a boca e falou:

– Escuta, meu bom pescador, se me jogares novamente dentro da água, eu

transformarei tua pobre choupana em esplêndido palácio. O pescador respondeu, laconicamente:

– Para que me serve um belo palácio se nada tenho de comer?

O peixe de ouro replicou:

– Isso também será providenciado; haverá no palácio um armário e, quando o abrires, encontrarás dentro numerosos pratos, contendo as mais finas iguarias que possas desejar.

– Bem, – disse o pescador – se é assim, nada perco fazendo-te esse favor.

– Porém, – acrescentou o peixe – há uma condição a observar; não deves revelar a pessoa alguma deste mundo, seja quem for, de onde provém a tua riqueza. Se disseres uma única palavra a este respeito, tudo desaparecerá imediatamente.

O homem assentiu com a cabeça e tornou a jogar na água o peixe prodigioso; depois voltou para casa. Entretanto, no lugar da velha e tosca choupana, surgia agora um magnífico palácio. Ele arregalou os olhos, estupefato, e foi entrando. Numa sala muito luxuosa, viu a mulher sentada num divã, trajando roupas maravilhosas. Não cabendo em si de felicidade, ela disse ao marido:

– Meu caro, como foi que isto aconteceu? Assim de um instante para outro? Ah, não
calculas quanto me agrada e como estou contente!

– Sim, – respondeu o marido – eu também estou contente e tudo isto me agrada muito,
mas estou morrendo de fome. Arranja-me qualquer coisa para comer.

– Mas não tenho nada que se coma! – respondeu a mulher – Ainda não me ambientei
nesta nova casa e não sei onde achar as coisas.

– É muito simples, – respondeu o marido – vejo lá naquele canto um armário; abre-o,
quem sabe se não há alguma coisa dentro dele?

Com efeito, ao abrir o armário, a mulher viu, maravilhada, excelentes broas, carne assada, frutas, doces, vinhos, tudo do melhor e muito tentador à espera de ser bem aproveitado.

Os filhos de ouro Contos de fadas

No auge da alegria, ele exclamou:

– Meu coração, que mais podes desejar?

Com a melhor disposição deste mundo, sentaram à mesa, o marido e a mulher, comeram e beberam regaladamente; uma vez satisfeitos, a mulher lembrou-se de perguntar:

– Mas de onde provém, marido, toda esta riqueza?

– Não mo perguntes, mulher, não posso dizê-lo. Se revelar a alguém este segredo,
nossa felicidade acabará.

– Bem, – disse ela – o que não devo saber não me interessa!

Mas não estava sendo sincera; por dentro remoía-se noite e dia. A curiosidade não lhe dava sossego e, tanto especulou e atormentou o marido, que este, num assomo de impaciência, acabou por confessar ser tudo aquilo obra e graça de um prodigioso peixe de ouro, que lhe caíra na rede e lhe pedira, encarecidamente, para ser lançado novamente na água. Mal acabou de falar, o magnífico palácio, com armário e tudo o mais, desapareceu e eles viram-se novamente instalados na tosca choupana. E o pescador teve que retornar ao rude trabalho. Mas a sorte favoreceu-o, fazendo
com que pescasse outra vez o peixe de ouro.

– Escuta pescador, – disse-lhe o peixe – se me jogares na água, dar-te-ei novamente o belo palácio com o armário, as boas comidas e tudo o que tinhas. Deves, porém, resistir à tentação e não revelar a ninguém quem te deu essas coisas; do contrário, perderás tudo como da primeira vez.

– Oh, agora serei precavido! – respondeu o pescador e jogou o peixe na água.

Em casa, tudo voltara ao esplendor de antes e a mulher estava felicíssima com sua riqueza. A curiosidade, porém, voltou a espicaçá-la sem tréguas e, passados alguns dias, não pôde conter-se mais. Tornou a indagar sem cessar como ocorrera aquilo e o que havia feito. O marido tentou por todos os meios eximir-se de responder, mas, finalmente, ficou tão amolado com a insistência dela que, num momento de
impaciência, deixou escapar da boca o segredo. Imediatamente desapareceu o palácio e tudo o mais, encontrando-se eles na velha
choupana.

– Bem que o disse! – exclamou o marido – Aí tens; agora seremos obrigados a arrastar
nossa existência lutando com unhas e dentes para viver!

– Pois eu, – disse a mulher – antes prefiro renunciar a essa riqueza a ficar sem saber de
onde vem. Não teria nunca um mínimo de sossego.

O pescador voltou a pescar. O tempo foi passando, passando, até que, um belo dia, apanhou o peixe de ouro pela terceira vez e as coisas processaram-se como das outras vezes.

– Ouve-me, pescador; – disse o peixe – vejo que é minha sina cair sempre nas tuas mãos. Portanto, desta vez leva-me para casa e corta-me em seis pedaços; darás dois à tua mulher, para que os coma; outros dois ao teu cavalo e os dois restantes enterra- os; terás muita sorte com isso.

O pescador obedeceu: Levou o peixe para casa e fez tudo conforme lhe fora ordenado. Aconteceu, então, que, dos pedaços enterrados, brotaram dois pés de lírios de ouro; do cavalo, nasceram dois potrinhos de ouro e, da mulher, nasceram dois filhos inteiramente de ouro.

Os filhos de ouro Contos de fadas

As crianças iam crescendo belas e viçosas e, na mesma medida, cresciam também
vigorosos os potros e os lírios. Tudo corria muito bem até que, certo dia, os filhos

disseram:

– Papai, nós queremos montar em nossos belos cavalos de ouro e correr o mundo. O pescador, muito triste, respondeu-lhes:

– Se fordes embora, como agüentarei ficar sem saber como passais?

– Ora, papai! – responderam os filhos – Aqui ficam os dois lírios de ouro, graças aos quais podes saber como passamos; quando estão viçosos, significa que estamos bem e, se murcharem, que dizer que estamos doentes. Mas, se caírem, isso significa que morremos.

Depois de se despedirem dos pais, os jovens partiram nos corcéis de ouro. Tendo andado bastante, chegaram a uma hospedaria onde havia muita gente; assim que essa gente viu os dois rapazes de ouro, romperam em ruidosas gargalhadas, zombando deles. Ouvindo tais zombarias, um dos rapazes envergonhou-se e desistiu de ir mais longe; deu volta ao cavalo e regressou à casa do pai. O outro, porém, mais audacioso, continuou o caminho e foi dar a uma grande floresta. Dispondo-se a atravessá-la, alguém o preveniu, dizendo:

– É impossível atravessar essa floresta; está infestada de bandidos, que poderão causar-te grandes males.

Os filhos de ouro Contos de fadas

Além disso, vendo que és de ouro, assim como teu cavalo, naturalmente matarão um e outro. Mas o rapaz não se amedrontou e respondeu:

– Preciso e quero atravessá-la, custe o que custar.

Então arranjou algumas peles de urso e cobriu-se inteiramente, fazendo o mesmo com o cavalo, de maneira que não se percebia a menor nesga de ouro; depois de assim disfarçado, penetrou calmamente na floresta. Tendo andado um certo trecho de caminho, ouviu um sussurro de vozes por entre as moitas, como de gente a falar entre si. De um lado diziam:

– Eis um aí! Do outro lado, ouviu dizer:

– Deixa-o ir! É um pele de urso, pobre e pelado como um rato de igreja, que faríamos
com ele? Assim o rapaz de ouro conseguiu atravessar, sem maiores aborrecimentos, a floresta. Certo dia, passando por um povoado, viu uma jovem tão linda que, pensou ele, no
mundo inteiro era impossível encontrar melhor. Apaixonou-se instantaneamente;

então, aproximou-se dela, dizendo:

– Linda jovem, amo-te de todo o coração; queres ser minha esposa? Ela também se apaixonou por ele e aceitou a proposta.

– Quero sim – disse-lhe – e prometo ser uma esposa fiel e carinhosa por toda a vida. Então casaram-se e, quando estavam no melhor da festa, chegou o pai da moça que,

ao ver a filha casando-se, ficou muito surpreendido e perguntou:

– Mas onde está o noivo?

– É este – disseram, indicando-lhe o rapaz de ouro, ainda revestido com a pele de urso. O pai não pôde conter o furor à vista do noivo e queria matá-lo.

– Nunca, nunca darei minha filha a um vagabundo, um reles pele de urso! A noiva atirou-se-lhe aos pés, suplicando desesperadamente:

– Ele agora é meu marido e eu amo-o de todo o coração!

Tanto implorou e chorou que o pai se acalmou. Mas aquilo não lhe saía do pensamento, preocupando-o o tempo todo. Na manhã seguinte, levantou-se bem cedo e quis certificar-se com seus próprios olhos se o marido de sua filha era realmente um reles vagabundo.

Dirigiu-se pé-ante-pé ao quarto deles e espiou pela fechadura da porta. Quando viu deitado na cama um belo rapaz de ouro e no chão as peles de urso, voltou pelo mesmo caminho, dizendo com os seus botões:

– Ainda bem que dominei a tempo minha tremenda cólera, senão teria cometido um
crime abominável.

Durante o sono, o filho de ouro teve um estranho sonho. Parecia-lhe estar caçando na floresta e que perseguia um esplêndido cervo. Pela manhã, quando acordou, disse à mulher que desejava ir caçar na floresta. Ela, receando alguma desventura, suplicou- lhe que ficasse em casa, explicando:

– Tenho pressentimento que te poderia acontecer alguma desgraça. Mas ele insistiu, não acreditando no pressentimento da mulher.

– É preciso que eu vá; tenho de ir, custe o que custar.

Levantou da cama, preparou-se e foi para a floresta. Não demorou muito, viu surgir pela frente um belíssimo cervo, exatamente como vira em sonho. Apontou a espingarda e ia atirar mas, de um salto, o cervo deitou a fugir, enquanto o moço o perseguia por entre vales e sebes. A correria durou o dia inteiro, mas, ao anoitecer, o cervo desapareceu sem deixar traços. O rapaz, desconsolado, pôs-se a olhar de um lado para outro e, nisso, avistou bem em
sua frente uma casinha habitada por uma bruxa. Foi até lá e bateu na porta; saiu

uma velhinha perguntando:

– Que estás fazendo de noite nesta floresta?

– Não viste por acaso passar um cervo por aqui? – perguntou o moço.

– Ah, sim, – respondeu ela – conheço-o muito bem! Com a velha saíra também um cãozinho, que latia e investia furiosamente para ele.

– Cala-te, sapo imundo, – disse o moço, exasperado – se não te mato. Então a bruxa gritou, revoltada:

– Como? Pretendes matar meu cãozinho? E, instantaneamente, transformou o rapaz numa pedra. Enquanto isso, a recém-

casada esperava em vão o marido.

– Certamente lhe aconteceu aquilo que tanto me amedrontava e me oprimia o coração

– pensava ela aflita. Na casa paterna, o outro irmão estava contemplando os lírios de ouro quando, subitamente, viu um deles perder a haste.

– Deus, Deus, meu Deus! – exclamou angustiado – Aconteceu uma grave desgraça a

meu irmão! É preciso que eu parta imediatamente, talvez ainda consiga salvá-lo. Mas o pai tentou dissuadí-lo, dizendo com tristeza:

– Não partas, meu filho! Fica aqui comigo; se perco a ti também, que farei depois?

– Não, meu pai, – respondeu o moço – preciso de ir ver o meu irmão. Montou no cavalo de ouro e disparou rumo à floresta, onde seu irmão jazia petrificado. A velha bruxa saiu de dentro da casinha e convidou-o, querendo apanhá-lo também na
rede; mas ele não se aproximou, gritando-lhe de longe.

– Restitui a vida a meu irmão, se não te mato agora mesmo. Embora de má vontade, ela tocou com a ponta do dedo a pedra e logo esta se
reanimou, recuperando a forma humana. Loucos de alegria por se tornarem a ver, os dois irmãos de ouro abraçaram-se e beijaram-se muito comovidos. Em seguida, cada qual em seu cavalo, saíram da floresta, dirigindo-se um para os braços da esposa e o outro para a casa do pai, que, ao vê-lo de volta, exclamou:

– Eu já sabia que conseguiras salvar teu irmão; porque o lírio de ouro endireitou-se repentinamente e refloresceu com todo o viço. Depois disso, todos eles viveram alegres e felizes durante muitos e muitos anos, até o fim de suas vidas.

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Antecedentes

Interpretações

Língua

„Os Filhos de Ouro“ é um conto dos Irmãos Grimm que explora a interação entre seres humanos e entidades mágicas, uma estrutura comum nos contos de fadas que projeta lições morais e explorações da natureza humana. Neste relato, vemos como os desejos de riqueza e as tentações podem impactar a vida cotidiana e como o segredo é uma condição vital para manter a prosperidade concedida magicamente.

O conto inicia-se com um pescador e sua esposa, vivendo na pobreza, até o momento em que o homem captura um peixe de ouro que lhe oferece um palácio e provisões em troca de ser solto. A única condição é que o pescador nunca possa revelar a origem de sua súbita riqueza. Ele concorda, mas a insistência e a curiosidade insaciável da sua esposa levam-no a quebrar a promessa, resultando na perda instantânea de tudo que haviam ganho.

Após dois episódios similares de perda e recuperação, na terceira vez, o peixe de ouro fornece ao pescador uma instrução diferente, pedindo para ser cortado em seis pedaços. Este ato leva ao nascimento mágico de dois filhos de ouro, dois potros de ouro e lírios de ouro. Estes filhos formam o cerne do resto da história, mostrando a importância de coragem e união fraternal.

Os irmãos enfrentam desafios e situações complicadas, como a zombaria de estranhos e a travessia de uma floresta perigosa, onde o mais arrojado dos dois é transformado em pedra por uma bruxa enganadora. No entanto, através da lealdade e iniciativa do outro irmão, tudo é restaurado, e a família é novamente reunida.

Este conto em suas camadas reflete temas de lealdade familiar, fé no que é certo e a necessidade de às vezes desafiar os medos e realizar ações ousadas para restaurar o equilíbrio e alcançar a felicidade duradoura. Assim, o conto conclui com todos vivendo „felizes para sempre“, ressaltando o triunfo final da virtude e da bravura sobre as dificuldades.

O conto „Os Filhos de Ouro“, dos Irmãos Grimm, oferece uma narrativa rica e cheia de simbolismos, típica das histórias de fadas onde o maravilhoso e o cotidiano se entrelaçam. Há várias interpretações possíveis para o conto, e algumas delas podem ser exploradas a seguir:

O Valor do Segredo e da Confiança: O conto começa com o pescador recebendo um presente do peixe de ouro mediante a condição de manter a fonte de sua riqueza em segredo. A incapacidade do casal em manter o segredo reflete a dificuldade humana em lidar com o sucesso e a confiança, destacando como a quebra de promessas pode levar à perda de tudo o que foi conquistado. Isso pode ser interpretado como uma lição sobre a importância de se manter fiel ao que foi acordado e à confiança mútua nas relações.

A Natureza Cíclica da Sorte e do Destino: A constante recuperação e perda da riqueza enfatizam o caráter efêmero da sorte e como o destino pode ser inconstante. A terceira intervenção do peixe de ouro, contudo, transcende esse ciclo, sugerindo que a verdadeira riqueza pode estar nas experiências e nos frutos da vida, simbolizados aqui pelos filhos de ouro e os potrinhos.

Curiosidade como Força Destrutiva: A curiosidade da mulher é o gatilho para a repetida perda de suas posses. No conto, a curiosidade é apresentada como um traço humano natural, mas potencialmente danoso quando não controlado, especialmente quando resulta em pressões não razoáveis sobre aqueles que amamos.

Renascimento e Ressurreição: A terceira captura do peixe de ouro resulta não em uma riqueza direta, mas em um legado. Os filhos de ouro e os potros simbolizam um tipo mais duradouro de riqueza, que vive além do material e se perpetua através das gerações. Os lírios de ouro no jardim do pai indicam também um sinal constante do bem-estar dos filhos, atuando como uma conexão espiritual e quase mística entre o pai e as crianças.

Resiliência e Perseverança: Apesar das dificuldades e das múltiplas perdas, os personagens mostram uma enorme resiliência. O conto nos incentiva a ter esperança e buscar soluções, mesmo quando confrontados com repetidos fracassos. A resiliência dos personagens se reflete na continuidade de suas vidas e relações, mesmo após períodos de dificuldades.

A Busca pelo Autoconhecimento e pela Verdadeira Identidade: A jornada dos filhos de ouro representa uma busca por identidade e autonomia. O desejo de explorar o mundo em seus cavalos de ouro simboliza a necessidade humana de entender quem somos fora das paredes protetoras da família e das riquezas materiais.

Essas interpretações demonstram que o conto, além de entreter, convida o leitor a refletir sobre questões profundas da existência humana, como confiança, destino, curiosidade, resiliência e identidade.

„Os filhos de ouro“ é um conto de fadas dos Irmãos Grimm que explora temas como pobreza, desejo, curiosidade e consequente perda ou redenção. Apresentação dos personagens principais: um humilde pescador e sua esposa, que vivem em uma choupana. Contexto de pobreza extrema, que estabelece o cenário para o desejo de mudança.

Complicação: O pescador captura um peixe de ouro que promete transformar sua vida, caso o devolva ao mar. A transformação da choupana em um palácio, oferecendo uma mudança de fortuna, vem com a condição de manter o segredo.

Desenvolvimento: O conflito nasce da curiosidade da esposa, que não consegue resistir à necessidade de saber a origem da nova riqueza. A primeira quebra do pacto resulta na perda instantânea do palácio e na volta à pobreza.

Tentativas de Resolução: Segunda chance do pescador, que novamente sucumbe à pressão da esposa, repetindo o ciclo de quebra do segredo e perda das riquezas. Na terceira interação com o peixe, ocorre um desvio: o peixe pede que seja sacrificado de modo a gerar um novo tipo de riqueza—filhos de ouro, cavalos, e lírios.

Clímax: A conclusão da jornada dos filhos de ouro, especialmente o corajoso, que ultrapassa desafios e encontra uma esposa. O confronto e resolução com a bruxa, onde o irmão sobrevivo ressuscita o irmão transformado em pedra.

Desfecho: Os irmãos retornam ao pai, trazendo a promessa de uma vida longa e feliz, preenchendo o final clássico de contos de fadas.
Linguagem:
– O conto utiliza uma linguagem simples e direta, comum em histórias folclóricas, favorecendo a acessibilidade e memorização oral. Predominância de discursos diretos, que intensificam o envolvimento do leitor com os personagens.
Repetição e Estrutura Cíclica:
– Alguma repetição estrutural, como no retorno às condições iniciais após cada quebra de segredo, sublinha o tema do aprendizado e das consequências.
Narrador Onisciente:
– O narrador conhece todos os pensamentos e ações dos personagens, guiando o leitor através das motivações e emoções de cada um.
Elementos Simbólicos:
– O peixe de ouro simboliza a sorte, mas também impõe condições morais para sua obtenção. Os lírios e cavalos de ouro representam um ciclo de vida, destino e a ligação constante entre os irmãos e seus pais.
Curiosidade e Consequências:
– A curiosidade incessante da esposa levanta questões sobre a natureza humana e seus desejos por conhecimento e controle.
Perseverança e Sorte:
– Apesar das falhas, a perseverança do pescador e o cumprimento final das instruções do peixe levam a um final feliz.
Família e Solidariedade:
– Os laços familiares e o sacrifício estão no cerne da narrativa, destacando o valor do apoio mútuo e resiliência.

Este conto, como muitos dos Irmãos Grimm, encoraja a reflexão sobre o comportamento humano e as lições de moral, envoltos em uma moldura mágica e atemporal.


Informação para análise científica

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Valor
NúmeroKHM 85
Aarne-Thompson-Uther ÍndiceATU Typ 555
TraduçõesDE, EN, DA, ES, FR, PT, IT, JA, NL, PL, RU, TR, VI, ZH
Índice de legibilidade de acordo com Björnsson34.9
Flesch-Reading-Ease Índice29
Flesch–Kincaid Grade-Level12
Gunning Fog Índice15.7
Coleman–Liau Índice10.7
SMOG Índice12
Índice de legibilidade automatizado6.6
Número de Caracteres11.757
Número de Letras9.110
Número de Sentenças148
Número de Palavras2.026
Média de Palavras por frase13,69
Palavras com mais de 6 letras430
percentagem de palavras longas21.2%
Número de Sílabas3.926
Média de Sílabas por palavra1,94
Palavras com três sílabas518
Percentagem de palavras com três sílabas25.6%
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