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Os três homenzinhos na floresta
Os três homenzinhos na floresta Märchen

Os três homenzinhos na floresta - Contos de fadas dos Irmãos Grimm

Tempo de leitura para crianças: 15 min

Havia um homem cuja mulher morrera, e uma mulher cujo marido morrera; e o homem tinha uma filha, e a mulher tinha uma filha também.

As meninas vieram a se conhecer, foram passear juntas e, mais tarde, chegaram à casa da mulher. Esta disse, então, à filha do homem:

– Escuta, dize a teu pai que eu gostaria de me casar com ele; terás, todas as manhãs, leite para te lavares e vinho para beber; minha filha porém, terá água para se lavar e água para beber.

A menina foi para casa e contou a seu pai o que a mulher havia dito.

– Que devo fazer? – disse o homem. – O casamento é uma alegria e é, também, tormento.

Por fim, como não conseguisse tomar decisão alguma, descalçou sua bota e disse:

– Pega esta bota, que tem um furo na sola, leva-a ao sótão, pendura-a no prego grande e despeja-lhe água dentro. Se ela contiver a água, decido que tomo de novo uma esposa, mas se a água escorrer, decido que não.

A menina fez como lhe fora ordenado, mas a água retraiu o furo, e a bota ficou cheia até a borda. Ela comunicou o resultado ao pai, e ele, então, subiu pessoalmente. Quando viu que a filha tinha razão, foi ter com a viúva, pediu-lhe a mão, e o casamento se realizou.

Na manhã seguinte, quando as duas meninas se levantaram, a filha do homem encontrou leite para se lavar e vinho para beber; para a filha da mulher, porém, havia água para se lavar e água para beber. Na segunda manhã, tanto a filha do homem como a filha da mulher encontraram água para se lavarem e água para beber. E, na terceira manhã, a filha do homem tinha água para se lavar e água para beber, e a filha da mulher tinha leite para se lavar e vinho para beber. E assim continuou dali por diante.

A mulher tomou ódio da enteada e, de dia para dia, não sabia mais o que fazer de pior para ela. Além disso, tinha-lhe inveja, pois a enteada era bela e graciosa, enquanto sua própria filha era feia e repugnante.

Certa vez, no inverno, quando tudo se congelara espessamente e a montanha e o vale jaziam cobertos de neve, a mulher fez um vestido de papel, chamou a menina e disse:

– Toma este vestido, veste-o e vai à floresta colher para mim um cestinho cheio de morangos. Estou ansiosa para comê-los.

– Meu bom Deus, – disse a menina – no inverno não crescem morangos, a terra está congelada, e a neve cobriu tudo! E por que devo ir com este vestido de papel? Lá fora está tão frio que chega a gelar o hálito. O vento passará através do vestido, e os espinhos o arrancarão do meu corpo.

– Ousas contradizer-me? – retrucou a madrasta. – Trata de ir e não me apareças antes de teres o cestinho cheio de morangos.

Deu-lhe ainda um pedacinho de pão duro e disse:

– Com isto, terás o que comer durante o dia.

E pensou: „Lá fora, acabará enregelando-se e morrendo de fome, e nunca mais aparecerá diante dos meus olhos.“

A menina, então, obedeceu, pôs o vestido de papel e saiu com o cestinho. Por toda parte, não havia outra coisa a não ser neve, e não se enxergava um só talinho verde. Chegando à floresta, ela viu uma casinha onde três homenzinhos espiavam pela janela. Ela desejou-lhes bom-dia e bateu discretamente a porta.

Os três homenzinhos na floresta Contos de fadas

Eles chamaram-na para dentro, e ela entrou na salinha e sentou-se num banco junto ao fogão; queria aquecer-se e comer sua refeição. Os homenzinhos disseram:

– Dá-nos também um pouquinho!

– Com todo o prazer – respondeu ela, e partiu em dois seu pedacinho de pão, dando-lhes a metade.

Eles perguntaram:

– Que queres aqui na floresta, em pleno inverno, com esse vestidinho tão fino?

– Ah, – respondeu ela – preciso procurar morangos para encher este cestinho, e não posso voltar para casa sem levá-los comigo.

Tendo ela acabado de comer seu pão, eles deram-lhe uma vassoura, dizendo:

– Tira com ela a neve da porta dos fundos.

Enquanto ela estava lá fora, os homenzinhos puseram-se a conversar entre si:

– Que lhe devemos dar de presente por ser tão gentil e bondosa, e por ter repartido seu pão conosco?

Então, o primeiro disse:

– O meu presente é que ela se torne cada dia mais bela.

E disse o segundo:

– O meu presente é que lhe caia da boca uma moeda de ouro, sempre que pronunciar uma palavra.

E o terceiro disse:

– O meu presente é que venha um rei e a tome por esposa.

Os três homenzinhos na floresta Contos de fadas

A menina fez como os homenzinhos lhe haviam mandado, tirou com a vassoura a neve que havia atrás da casa, e o que pensais que ela encontrou? Uma grande quantidade de morangos maduros, bem encarnados, que surgiam por entre a neve. Cheia de alegria, apressou-se em apanhá-los e encher seu cestinho, agradeceu aos homenzinhos, apertando a mão de cada um, e correu para casa, pois queria levar à madrasta o que ela lhe exigira. Quando entrou e disse „Boa-noite!,“ imediatamente caiu de sua boca uma moeda de ouro. Contou, então, o que lhe havia sucedido na floresta e, a cada palavra que pronunciava, caíam-lhe da boca moedas de ouro, de modo que logo toda a sala se cobria delas.

Os três homenzinhos na floresta Contos de fadas

– Olha só que leviandade – exclamou a filha da madrasta – jogar dinheiro dessa maneira!

No intimo, porém, estava com inveja e também queria ir até a floresta procurar morangos. Disse a mãe:

– Não, minha querida filhinha, está frio demais e poderias ficar enregelada.

Como, no entanto, ela não lhe desse mais sossego, acabou consentindo. Fez-lhe um magnífico casaco de pele, que ela vestiu, e deu-lhe pão com manteiga e bolo para comer no caminho.

A menina entrou na floresta e foi direto à pequena casinha. Os três homenzinhos lá estavam de novo espiando pela janela; ela, porém, não os cumprimentou e, sem ao menos voltar o olhar para eles, embarafustou pela sala adentro, sentou-se ao fogão e começou a comer seu pão com manteiga e seu bolo.

Os três homenzinhos na floresta Contos de fadas

– Dá-nos também um pouquinho – exclamaram os homenzinhos.

Ela, porém, respondeu:

– Mal chega para mim, como posso dar aos outros?

Quando acabou de comer, disseram eles:

– Aqui tens uma vassoura. Vai lá fora, varre com ela diante da porta dos fundos e deixa tudo limpo.

– Ora, varrei vós mesmos, – respondeu ela – eu não sou vossa criada.

E, vendo que eles não lhe queriam dar nada de presente, saiu pela porta afora.

– Que lhe devemos dar por ser tão descortês, e por ter um coração mal e invejoso, e por não repartir nada com ninguém?

Disse o primeiro:

– O meu presente é que ela se torne cada dia mais feia.

E disse o segundo:

-O meu presente é que lhe salte da boca um sapo, a cada palavra que pronunciar.

E disse o terceiro:

– O meu presente é que morra de morte horrível.

Lá fora, a menina procurou morangos. Como não achou nenhum, foi para casa aborrecida. E, quando abriu a boca, querendo contar à mãe o que lhe sucedera na floresta, a cada palavra que proferia, saltava-lhe da boca um sapo, de modo que todos tomaram aversão por ela.

A madrasta, então, zangou-se mais ainda e só pensava na maneira de causar todo tipo de sofrimento à enteada, cuja beleza aumentava de dia para dia. Por fim, pegou um caldeirão, pôs no fogo e ferveu fios dentro dele. Depois de fervidos, pendurou-os nos ombros da pobre menina e lhe deu um machado, mandando-lhe que fosse até o rio congelado, fizesse um buraco no gelo e enxaguasse os fios.

Obedientemente, ela foi até lá e se pôs a dar machadadas no gelo para abrir um buraco; ainda estava ocupada nisso, quando apareceu uma suntuosa carruagem, dentro da qual estava o rei. A carruagem se deteve, e o rei perguntou:

– Minha pequena, quem és tu e que fazes aí?

– Sou uma pobre menina e enxaguo fios.

Então, o rei teve pena e, vendo que ela era tão bela, disse:

– Queres vir comigo?

– Oh, sim, de todo o coração – respondeu ela, contente de poder ficar longe das vistas da mãe e da irmã.

Assim, subiu na carruagem e foi embora com o rei. Quando chegaram ao castelo, o casamento foi festejado com grande esplendor, conforme os homenzinhos lhe haviam desejado.

Passado um ano, a jovem rainha teve um filho. A madrasta, ouvindo falar de sua grande felicidade, foi com sua filha ao castelo, sob o pretexto de fazer uma visita. Mas como, em dado momento, o rei se ausentou e não havia mais ninguém por perto, a malvada mulher agarrou a rainha pela cabeça, e sua filha agarrou-a pelos pés, tiraram-na da cama e jogaram-na pela janela, na correnteza do rio que por ali passava. Em seguida, a filha feia deitou-se na cama, e a velha cobriu-a até a cabeça. Quando rei voltou e quis falar com sua mulher, a velha disse:

– Psiu… silêncio! Agora não é possível. A rainha está suando muito. Hoje deveis deixá-la repousar.

O rei não viu maldade nisso e voltou na manhã seguinte. Quando falou com sua mulher, a cada resposta que ela lhe dava, saltava-lhe um sapo da boca, quando antes caía uma moeda de ouro. Então, ele perguntou o que era aquilo, mas a velha respondeu que era conseqüência do forte suadouro e que logo passaria.

À noite, porém, o ajudante de cozinha viu uma pata que, nadando pela sarjeta, chegou e disse:

– Ó rei, que fazes aí?

Estás a velar ou estás a dormir?

E, como ele não lhe desse resposta alguma, ela perguntou:

– E como estão minhas visitas?

Então o ajudante de cozinha respondeu:

– Profundamente adormecidas.

E ela continuou:

– Que está fazendo o meu filhinho?

E ele respondeu:

– Está dormindo em seu bercinho.

Então, retomando o aspecto de rainha, ela subiu, amamentou o filhinho, ajeitou-lhe a caminha, cobriu-o bem e, retomando a forma de uma pata, foi-se embora de novo, nadando pela sarjeta. Assim, ela veio por duas noites. Na terceira, disse ao ajudante de cozinha:

-Vai, e dize ao rei para apanhar sua espada e, na soleira da porta, brandi-la três vezes sobre mim.

O ajudante de cozinha correu a falar com o rei, que veio com a espada e a brandiu três vezes sobre o espírito; na terceira vez, estava diante dele a sua esposa, radiante, cheia de vida e saúde como antes.

O rei sentiu grande alegria, mas conservou a rainha escondida num aposento até o domingo seguinte, quando a criança deveria ser batizada. Terminada a cerimônia, ele disse:

– Que merece uma pessoa que arranca outra da cama e a atira ao rio?

– Nada melhor – respondeu a velha – do que meter a malvada num barril crivado de pregos e rodá-lo montanha abaixo para dentro d’água.

O rei, então, disse:

– Proferiste tua sentença.

E mandou buscar um barril assim, e mandou meter dentro dele a velha com sua filha; e o fundo do barril foi pregado, e o barril foi posto a rolar montanha abaixo, até que rodou para dentro do rio.

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Antecedentes

Interpretações

Língua

„Os três homenzinhos na floresta“, dos Irmãos Grimm, é um conto de fadas que explora temas de bondade, inveja, justiça e merecimento, comuns nas histórias do gênero. A história gira em torno de uma jovem humilde e órfã de mãe que é maltratada por sua madrasta e sua meia-irmã.

A estrutura do conto segue um padrão clássico de contos de fadas: uma jovem protagonista virtuosa sofre injustamente, encontra aliados mágicos que a recompensam por sua bondade, e, eventualmente, alcança um final feliz. O enredo começa com um teste que coloca à prova as personagens: a protagonista é enviada para uma tarefa impossível, mas sua generosidade e cortesia com os três homenzinhos resultam em bênçãos mágicas. Em contraste, a meia-irmã egoísta e arrogante, ao tentar obter os mesmos presentes de forma oportunista, recebe uma maldição.

A progressão do conto culmina na punição da madrasta e da meia-irmã, que é severa e exemplifica a tradicional moral dos contos de fadas: o bem triunfa sobre o mal, e quem age com maldade acaba enfrentando consequências punitivas. A transformação da protagonista em rainha reforça a ideia de recompensa pela virtude e retidão.

A narrativa utiliza elementos sobrenaturais típicos dos contos de fadas, como as bênçãos e maldições concedidas pelos homenzinhos, e a transformação mágica da protagonista quando se comunica com o mundo à noite como uma pata. Esses elementos servem para reforçar a aura encantada e moralizante da história, ao mesmo tempo em que destacam a meritocracia e a justiça moral como temas centrais.

De modo geral, „Os três homenzinhos na floresta“ encapsula muitos dos valores e estruturas dos contos de fadas clássicos, oferecendo lições sobre bondade, humildade, e merecimento através de seu enredo envolvente e moralista.

„Os Três Homenzinhos na Floresta“, dos Irmãos Grimm, é um conto de fadas que explora temas recorrentes nas histórias dos Grimm, como inveja, bondade recompensada, e maldade punida. O conto envolve uma série de trocas e transformações que criticam comportamentos negativos e premiam atributos positivos.

O Papel da Inveja e da Maldade: A madrasta representa a inveja e a maldade, constantemente prejudicando a enteada devido à beleza e às qualidades dela. Essa inveja leva a madrasta a conspirar contra a enteada, culminando em tentativas de assassinato. A história também destaca as consequências da inveja e da maldade através do destino da madrasta e de sua filha, que acabam experimentando uma punição severa por suas ações.

Bondade Recompensada: A enteada demonstra consistentemente bondade e generosidade, partilhando o pouco que tem com os três homenzinhos. Essa bondade é recompensada com dons mágicos, transformando sua vida de forma significativa e positiva. O conto sugere que atos de bondade e generosidade conduzem a recompensas, uma lição moral comum em contos de fadas.

A Desigualdade e a Justiça: O conto aborda a desigualdade familiar e o tratamento injusto, com a madrasta favorecendo sua própria filha. Acaba por transmitir uma mensagem de justiça poética, onde o mal é punido, restaurando equilíbrio e moralidade.

Transformação e Magia: Elementos de transformação são cruciais, como os dons que tornam a enteada cada vez mais bela e rica, em contraste com a maldição que torna a filha da madrasta mais feia e desagradável. O uso da magia pelos três homenzinhos destaca o caráter fantástico do conto, no qual intervenções mágicas servem para corrigir injustiças.

Motivos Simbólicos: O vestido de papel envia a menina para as dificuldades e contrasta com a real necessidade de proteção no inverno, simbolizando a fragilidade face à adversidade imposta pela madrasta. Os morangos na neve representam esperança e abundância em tempos de dificuldades, uma recompensa mágica por perseverança e bondade.

Punição dos Vilões: A conclusão do conto, com a punição da madrasta e sua filha, reforça o tema de que más ações resultam em consequências severas, cumprindo o princípio dos contos de fadas de que a justiça prevalece.

Os contos dos Irmãos Grimm frequentemente servem de veículo para lições morais, usando a magia e situações extremas para ilustrar virtudes e advertências contra vícios, buscando guiar comportamentos sociais através de narrativas envolventes. „Os Três Homenzinhos na Floresta“ não é exceção, oferecendo lições de moralidade e justiça embutidas em um enredo mágico e encantador.

A análise linguística de „Os Três Homenzinhos na Floresta,“ um conto dos Irmãos Grimm, revela várias características típicas dos contos de fadas e da narrativa oral. Estrutura Narrativa: O conto possui uma estrutura clássica, com um início, meio e fim claramente definidos. O início apresenta o cenário, os personagens principais e o conflito. O meio desenvolve a ação, e o fim resolve o conflito, muitas vezes com uma moral implícita. Há uma simetria nas ações das duas meninas, o que é comum em contos de fadas. A repetição serve para enfatizar o contraste entre os comportamentos e suas consequências.

Personagens e Caracterização: Os personagens são arquetípicos e geralmente não têm muita profundidade psicológica. Temos a enteada boa e bela, a madrasta má, a filha da madrasta invejosa, e os três homenzinhos benevolentes. As características das personagens são frequentemente descritas de maneira dicotômica (bela versus feia, gentil versus malvada), o que facilita a compreensão das lições morais do conto.

Motivos e Temas: Temas comuns em contos de fadas estão presentes, como a beleza interior versus exterior, a inveja, a bondade recompensada e a maldade punida. Motivos mágicos e sobrenaturais, como presentes mágicos e transformações, são centrais para o desenrolar da trama.

Linguagem e Estilo: A linguagem é simples e direta, característica dos contos de fadas que foram oralmente transmitidos. O uso de diálogos é frequente e essencial para o avanço da história e para expressar diretamente os desejos e intenções dos personagens. As repetições, como o diálogo com os homenzinhos e os eventos semelhantes vividos pelas duas meninas, reforçam a moral e a previsibilidade do conto.

Elementos Simbólicos: Elementos da natureza, como a floresta e a neve, servem como cenários simbólicos que reforçam os desafios enfrentados pelos personagens. Objetos específicos, como o vestido de papel e o cestinho de morangos, têm significados simbólicos, representando a dificuldade, o teste e a recompensa.

Final e Moral: O final satisfatório com a punição da vilã e sua filha, e a restauração da ordem através do casamento real, são típicos do gênero dos contos de fadas. A moral do conto é implícita: bondade e generosidade levam à recompensa, enquanto a inveja e a maldade resultam em punição.

Esses elementos linguísticos e narrativos contribuem para a atemporalidade e o apelo universal dos contos dos Irmãos Grimm, mantendo-os relevantes para leitores de todas as idades.


Informação para análise científica

Indicador
Valor
NúmeroKHM 13
Aarne-Thompson-Uther ÍndiceATU Typ 403B
TraduçõesDE, EN, DA, ES, FR, PT, FI, HU, IT, JA, NL, PL, RU, TR, VI, ZH
Índice de legibilidade de acordo com Björnsson31.7
Flesch-Reading-Ease Índice35.7
Flesch–Kincaid Grade-Level11.8
Gunning Fog Índice15
Coleman–Liau Índice8.9
SMOG Índice12
Índice de legibilidade automatizado5.4
Número de Caracteres10.323
Número de Letras7.901
Número de Sentenças134
Número de Palavras1.879
Média de Palavras por frase14,02
Palavras com mais de 6 letras333
percentagem de palavras longas17.7%
Número de Sílabas3.484
Média de Sílabas por palavra1,85
Palavras com três sílabas442
Percentagem de palavras com três sílabas23.5%
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